Pequenos atos e gestos podem fazer uma grande diferença. Veja aqui algumas dicas do que você pode fazer agora para ajudar a todos em meio a crise criada pela pandemia.
Já há muito tempo que muito é preciso ser feito. Mas estamos ocupados com a nossa própria vida e falta tempo para olhar para o lado. No entanto, com a crise de saúde e financeira que a pandemia trouxe ao país (ainda mais) e ao mundo, tivemos que realmente parar. E não tem como agora não olhar para o lado.
Todos sem exceção, de uma maneira ou outra estão sendo afetados, seja pelo vírus diretamente ou pelas consequências da pandemia na economia. E cabe a cada um de nós fazermos algo para ajudar a melhorar toda esta situação.
Veja algumas dicas:

Cuide-se e cuide dos outros
Em primeiro lugar agora é evitar o contágio, de você e dos outros. Por isso, é fundamental o uso de máscara, o distanciamento físico social e a desinfecção própria e de onde você vive e trabalha.
Manter a renda
Se você tem a grande sorte de continuar a ter um salário, faça todo o possível para o manter. Seja adquirindo novas habilidades e conhecimentos (muita informação disponibilizada online e muitas gratuitas também).
Conseguindo uma segunda renda. Ou se vir que a empresa para a qual você trabalha está em risco, tente descobrir maneiras de a manter e sugira ao seu empregador.
No caso do seu cargo estar em risco, corra na frente e disponha-se a fazer mais tarefas ou outras. O importante agora não é a posição, e sim manter um salário, uma renda.
Nada disso é simples, mas vale a pena tentar.
Perdeu o emprego
Se você, como tantas outras pessoas, perdeu o emprego então é hora de continuar em frente e não esmorecer. Comece já na busca de outro trabalho e tenha em mente que deverá também ver por vagas em posições abaixo do que você ocupava, bem como o salário. A situação requer humildade acima de tudo.

Use a sua criatividade
Além de correr atrás de outro emprego, sem desistir – porque poderá demorar a encontrar outro – busque por alternativas. Use de criatividade.
Pare e olhe a sua volta. O que a sua comunidade está em falta (para além do sistema de saúde e financeiro), e veja o que você tem condições de oferecer.
Tele-entregas, novos produtos (produção de máscaras, luvas, sacolas descartáveis…), serviço para pessoas em risco e que devem estar ainda mais isoladas, e que possam pagar pelo serviço (compras, farmácia, buscar receitas médicas, etc), serviço de limpeza e desinfecção, cuidados de beleza, reparos e outros serviços a domicílio, sem nunca esquecer os cuidados para evitar o contágio.
Monte um e-commerce, faça comida para fora… Use suas habilidades e crie algo para você garantir uma renda ao final do mês. Pode não ser fácil, mas pior é ficar sentado reclamando. Aí sim será pior.
E o principal, não tente tirar vantagens sobre os outros. Vender artigos e serviços muito acima do preço, por exemplo. Use a sua “esperteza” para o bem. Escolha o melhor. Pois as consequências atingirão você também.

Ajude!
Aqueles que já passavam por dificuldades, agora estão em uma situação ainda pior. E muitos que não passavam por tantas dificuldades, agora estão passando. Ajude como puder.
Seja com dinheiro (aí veja bem a quem e para quê), com comida, outros bens essenciais e medicamentos. Ou ajudando a fazer outras tarefas, como buscar as compras a um idoso ou outra pessoa que deve manter-se em isolamento. Ou simplesmente ajudando emocionalmente.
Ajude diretamente ou através de instituições.
O Intecept Brasil pubicou uma lista com pelo menos uma opção em cada estado do Brasil que cita, e no Distrito Federal, que inclui campanhas comunitárias de alimentos e distribuição de kits de higiene nas favelas e assistência aos sem-teto e pessoas LGBT+ em risco. Você também pode ajudar os trabalhadores rurais a alimentar suas famílias e contribuir para organizações que compram suprimentos médicos de emergência para hospitais públicos ou para a Fiocruz, que está na linha de frente da pesquisa de tratamentos que salvam vidas e uma vacina. Acesse a lista aqui
E esteja alerta a sua volta para possíveis sinais de maus tratos, seja a crianças, mulheres, homens, animais… o emocional geral está ainda mais a flor da pele e há quem esteja em risco mesmo dentro de casa. Chame as autoridades competentes se achar necessário. Não se cale. Ajude. Faça a diferença.
“Somos todos anjos de uma só asa e somente abraçados podemos voar…”
Reflita!
Fotos: Unsplash
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