The Handmaid’s Tale (O conto da Aia no Brasil) não é da Netflix e sim da Hulu, outra plataforma de stream com ótimos conteúdos. A série já acabou, mas para quem ainda não assistiu, vale muito a pena ver.
Baseada no livro homônimo de Margaret Atwood, a história passa-se nos Estados Unidos, onde uma seita religiosa toma o poder do país transformando completamente a vida das pessoas. A série explora os temas da subjugação das mulheres e os vários meios pelos quais elas perdem individualismo e independência.

O romance distópico, de Margaret Atwood, se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes e universidades, pois foram extintas. O direito ao conhecimento é para poucos, bem como várias profissões, como advogados, já que ninguém mais tem o direito a defesa.
Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. A mulher que for pega lendo terá um dedo cortado e se voltar a repetir, será então, a mão…

O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. Onde as mulheres não têm direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma função muito específica no Estado. A Offred coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um grande número de pessoas.
E sem dúvida, ainda que vigiada dia e noite e ceifada em seus direitos mais básicos, o destino de uma aia ainda é melhor que o das não-mulheres, como são chamadas aquelas que não podem ter filhos, as homossexuais, viúvas e feministas, condenadas a trabalhos forçados nas colônias, lugares onde o nível de radiação é mortífero.
A história centra-se na personagem de uma mulher, protagonizada por Elisabeth Moss que é separada da filha e do marido para ser Aia na casa de um membro do governo e sua mulher, Joseph Fiennes e Yvonne Strahovski, para procriar. Sua busca incessante pela filha e a revolução que tenta fazer são o foco da história.
Vale muito a pena assistir. Inquietante e assustadora, esta história fará você refletir sobre a atualidade, inclusive do Brasil…
Assista ao trailer:
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Um comentário em “Série “O conto da Aia”. Ficção ou realidade próxima?”